
É maravilhoso ver como o ser humano cria coisas a partir do que já conhece, e também consegue descobrir outras tantas ao redor dele, a cada dia. Podemos tomar como exemplo uma das maiores invenções de todos os séculos, utilizada até os nossos dias pela humanidade, que são os automóveis.
Um dia, com o intuito de conseguir uma locomoção mais rápida de um lugar para o outro, começou-se a pensar numa máquina que transportasse as pessoas cômodamente, e sem a ajuda de animais; então os primeiros automóveis tomaram forma, e à medida que o tempo foi passando eles foram se modernizando, sofrendo transformações no formato e quanto ao uso do combustível utilizado para o seu funcionamento perfeito, se adaptando, desta forma, à realidade de um mundo cada vez mais cheio de conhecimento e competitividade comercial.
Chegamos ao século XXI e novos modelos de carros continuam sendo concebidos, cada vez mais práticos e atendendo às expectativas dos motoristas mais exigentes.
Para que os automóveis passassem a existir houve um desejo, que foi o de conseguir uma locomoção mais rápida do que o que se tinha na época, há dezenas de anos atrás. O homem achava que criando uma máquina que proporcionasse um transporte mais rápido iria resolver muitos problemas, como por exemplo, seria diminuído o tempo que era gasto para se fazer uma viagem de uma cidade para outra, pessoas doentes chegariam mais rápido ao hospital, o transporte de objetos pesados e em maior quantidade ficaria mais fácil, etc.
E seus idealizadores estavam certos: podemos observar que esta máquina não só oferece os benefícios citados anteriormente, como também muitos outros; hoje é praticamente impossível viver neste mundo sem a ajuda dos automóveis, principalmente nas grandes cidades, nas quais o lema é "tempo é dinheiro", e, neste aspecto, eles realmente facilitam a nossa sobrevivência. Porém, existe algo curioso que acontece diante de tudo o que o homem cria e descobre, movido pelos desejos de facilitar ou melhorar a sua sobrevivencia neste mundo: os efeitos decorrentes das "forças ou leis físicas" e das "situações adversas" que ele vai passar a vivenciar e conviver, quando inicilamente não tem experiência palpável com aquilo ou possui um conhecimento seguro que o previna ou o livre de acontecimentos indesejáveis.
Sempre que o homem cria ou descobre algo, ele mexe com o desconhecido, e infelizmente pessoas inocentes acabam sofrendo as consequências malignas e inesperadas que se sucedem ao uso destas coisas, cujas existências se tornaram indispensáveis ao nosso cotidiano; até mesmo estando avisadas de danos que provavelmente possam acontecer, e se prevenindo ao máximo para evitá-los, as pessoas estão propensas a passarem por situações cada vez mais fatídicas , à medida que vão manipulando objetos e máquinas feitos de substâncias nocivas à saúde ou ao meio ambiente, e que funcionam movidos por forças maiores do que as que o ser humano é capaz de suportar em si mesmo.
Seja por qual for o motivo, ou seja de quem for a culpa destes acidentes que ceifam as vidas de muitos, e colocam as vidas de tantos outros em situções complicadas, esta é uma realidade da qual não há como se escapar, visto que o homem não é detentor de todo o conhecimento; do contrário, creio que não precisaríamos de "Deus", como tantos defendem!
Pois é, este é o ponto onde devemos chegar: o planeta Terra é totalmente hostil à presença do ser humano, por ele se encontrar desprovido de um conhecimento à altura e revestido de um poder especial que o mantenha vivo em condições plenamente satisfatórias, sem danos. Por este motivo o homem, um ser inteligente, porém sem um aparato adequado para a sua sobrevivência por aqui, sempre precisa inventar e descobrir coisas que facilitem sua estada neste planeta, e agora ainda mais, quando ele descobre que suas "invenções maravilhosas", das quais ele se tornou totalmente dependente, pouco a pouco destruíram, e continuam a destruir uma boa parte daquilo que ele realmente precisava, e ainda precisa hoje para viver. Simplesmente o homem não se dá conta de quê sem a ajuda do criador de todas as coisas, tudo o que ele "mexe" neste mundo, mesmo cheio de "boas intenções", acaba por levá-lo mais rápido a sua própria destruição.
Devemos aceitar a idéia de que nunca seremos capazes de dominar as coisas deste mundo de forma correta sem conhecimento e poder adequados para este fim! E aonde eles estão? - estão em Deus! Não é difícil verificar que todas as coisas neste planeta, e vou mais além, no universo, estão perfeitamente organizadas e obedecendo à leis ou forças que o homem não tem como acessá-las plenamente sozinho, por mais que tente; enquanto a ciência passa a dominar algo aqui, inesperadamente um novo acontecimento surge, acionado por sua ação bem intencionada, logo ali.
O homem precisa conhecer o seu criador, se quiser VIVER de fato. E não só conhecê-lo, mas optar por estar com Ele; no entanto, se continuar movido pelo sentimento de autosuficiência, que o tem levado a aventurar-se por caminhos desconhecidos sem temer o que virá adiante, o seu final será triste. Deus não criou um ser a sua imagem e semelhança para que ele procedesse de uma forma que atropelasse ou anulasse o propósito para o qual foi criado e continuasse desfrutando das regalias as quais tinha direito. Devemos buscar a Deus enquanto podemos achá-lo - leiamos a Bíblia, tiremos nossas conclusões, pois mesmo já ceifando um mal semeado desde tempos remotos, existe ainda chance para um arrependimento sincero a fim de evitar o fim mais trágico de todos: a morte para sempre.
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