By Pastors Wendell and Oriana Costa

sábado, 19 de outubro de 2013

A verdade sobre as cinco chamadas ministeriais

O trecho bíblico a seguir nos passa informações importantes sobre as cinco chamadas ministeriais:

Ele deu uns como apóstolos, outros como profetas, outros como evangelistas, outros como pastores e mestres, tendo em vista o aperfeiçoamento dos santos para o trabalho do ministério, para a edificação do corpo de Cristo, até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, ao estado de homem feito, à medida da estatura da plenitude de Cristo, para que não mais sejamos meninos, jogados de um para outro lado e levados ao redor por todos os ventos de doutrina, pela fraudulência dos homens, pela astúcia tendente à maquinação do erro; mas praticando a verdade em amor, cresçamos em todas as coisas até chegarmos a ele, que é a cabeça, Cristo, de quem todo o corpo conjuntado e coligado pelo que toda a junta supre, segundo a operação na medida de cada membro, efetua o aumento do corpo para edificação de si mesmo em amor. Isto, portanto, digo e testifico no Senhor, que não mais andeis como também andam os gentios na vaidade de sua mente, sendo obscurecidos no seu entendimento, alienados da vida de Deus, pela ignorância que há neles por causa do endurecimento do seu coração, os quais, tendo-se tornado insensíveis, se entregaram à lascívia, para praticarem com avidez toda a imundícia. (Efésios 4:11-19)

Após a leitura do texto acima, compreendemos que as cinco chamadas ministeriais na igreja não são "cargos" como numa empresa, onde se pode ascender a "posições mais elevadas" pelo reconhecimento de seu empenho na instituição. Elas são, sim, trabalhos ou serviços destinados ao cuidado e preparação da igreja. Desta forma, apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres são antes chamados para SERVIR a igreja, e não serem somente "servidos" por ela. E nenhum desses serviços é melhor ou mais importante que o outro.

O propósito destes serviços é o aperfeiçoamento dos santos (dos que creem e seguem a Cristo) para o trabalho do ministério; e o trabalho do ministério é a divulgação da mensagem de reconciliação com Deus ao mundo. E não há como realizar este trabalho com eficácia se não estivermos bem informados com relação aos nossos direitos e deveres segundo as leis do Reino de Deus, de forma que as forças e capacitações de todos sejam somadas para que o verdadeiro propósito de Deus se cumpra. É exatamente aí que se enquadra o foco das cinco chamadas ministeriais. Cada uma delas age de uma maneira própria para que a igreja conheça e obedeça as leis do Reino, sem se desviar nem para a direita nem para a esquerda. 

De acordo com explicação do apóstolo Paulo aos cristãos efésios, os serviços das cinco chamadas ministeriais são direcionados à edificação ou capacitação do corpo de Cristo: primeiramente para que todos estejam em unidade de pensamento, conhecendo e praticando as leis do Reino de Deus, e não sejam enganados pelo anticristo e pela ação do falso profeta. Consequentemente, em segundo lugar, a igreja fará bem feito o trabalho de divulgação das boas novas do evangelho ao mundo, para que todo aquele que crer em Jesus Cristo não pereça eternamente, mas tenha vida com Ele.

O Evangelista é aquele divulga a justiça de Deus ao mundo: ele apregoa publicamente, fora da igreja, as boas novas do Reino em vários lugares e sai plantando a semente de fé no coração das pessoas, porém, estas ficam soltas sem cuidado, sem congregar. Então, entra o serviço do apóstolo. É ele que tem a função de iniciar congregações; é ele quem vai a um determinado lugar, guiado pelo Espírito de Deus, e junta essas pessoas que já foram evangelizadas, e dá os primeiros ensinamentos acerca do Reino de Deus a elas. Mas, ele não permanece muito tempo numa congregação, logo Deus o leva para outro lugar, e então no lugar dele ficam os pastores, os profetas e os mestres. Estes três devem trabalhar em equipe. Enquanto o pastor visita, escuta, aconselha, socorre individualmente cada pessoa, o profeta chama atenção para as leis do Reino, lembrando-as à congregação, e o mestre, se ocupa em ensinar detalhadamente estas leis a todos os seguidores de Cristo.

Se estes serviços não acontecerem desta forma, sincronizados e em unidade na fé, a igreja fica despreparada e fraca, à mercê das mentiras do diabo, e não consegue divulgar as boas novas do Reino ao mundo como realmente deve fazer.

Tamanha é a responsabilidade do serviço eclesiástico, que especialmente aos pastores (presbíteros ou bispos), os apóstolos Pedro e Paulo, respectivamente, fazem as seguintes advertências:

Apelo para os presbíteros que há entre vocês, e o faço na qualidade de presbítero como eles e testemunha dos sofrimentos de Cristo, como alguém que participará da glória a ser revelada: pastoreiem o rebanho de Deus que está aos seus cuidados. Olhem por ele, não por obrigação, mas de livre vontade, como Deus quer. Não façam isso por ganância, mas com o desejo de servir. Não ajam como dominadores dos que lhes foram confiados, mas como exemplos para o rebanho. Quando se manifestar o Supremo Pastor, vocês receberão a imperecível coroa da glória. (1 Pedro 5:1-4)

Esta afirmação é digna de confiança: se alguém deseja ser bispo, deseja uma nobre função. É necessário, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma só mulher, sóbrio, prudente, respeitável, hospitaleiro e apto para ensinar; não deve ser apegado ao vinho, nem violento, mas sim amável, pacífico e não apegado ao dinheiro. Ele deve governar bem sua própria família, tendo os filhos sujeitos a ele, com toda a dignidade. Pois, se alguém não sabe governar sua própria família, como poderá cuidar da igreja de Deus? Não pode ser recém-convertido, para que não se ensoberbeça e caia na mesma condenação em que caiu o diabo. Também deve ter boa reputação perante os de fora, para que não caia em descrédito nem na cilada do diabo. (1 Timóteo 3:1-7)

Assim sendo, para que tudo isso aconteça perfeitamente, o corpo de Cristo como um todo, tanto os que ensinam e preparam quanto os que aprendem e estão sendo capacitados, devem andar na Justiça de Deus e não se deixarem levar por vaidades, sentimentos e emoções advindos da carne. É muito comum a soberba e a vaidade da alma subirem à cabeça e desviarem as pessoas que estão assumindo serviços ministeriais do verdadeiro foco, como se elas devessem obter algum lucro materialmente falando com seus trabalhos.      

O mundo se deixa levar pelo que sente vontade e por isso não entende a justiça de Deus, e a necessidade que nós seres humanos temos de salvação na eternidade. Esta ignorância espiritual torna os que estão no mundo insensíveis à voz do Senhor, e sempre os leva a serem cada vez mais dominados por seus próprios pensamentos e sentimentos carnais, a se entregarem à sensualidade (lascívia) e a todo tipo de maldade como se fossem coisas saudáveis, normais, corretas. Por isso a vaidade, o egoísmo e a competição são coisas normais no mundo. Nele não se trabalha com o propósito de divulgar o Reino de Deus para a salvação das almas, mas nele trabalhamos primeiramente objetivando realizar anseios pessoais, como ter dinheiro para pagar as contas no fim do mês, por exemplo.  

É por isso que a igreja precisa vigiar para não cair no mesmo erro, principalmente os que estão em serviços eclesiásticos, se quiserem realmente agradar a Deus e herdarem a vida eterna. Vaidade, egoísmo e competição não devem existir no meio dos que seguem a Cristo porque os serviços realizados na igreja não são para realizar anseios pessoais, materiais, mas os de Deus, que são eternos. 

Quem espera ou mesmo está se esmerando em obter reconhecimento humano, ou muitos ganhos materiais com os serviços eclesiásticos, está no caminho errado. Tal pessoa está se enquadrando nas palavras dos versículos 18 e 19 do trecho bíblico do início deste texto, onde o apóstolo Paulo nos explica qual a real situação, diante de Deus, das pessoas que agem desta forma: Estão obscurecidas em seus entendimentos, alienadas da  vida de Deus pela ignorância que há nelas, devido ao endurecimento dos seus corações; e estando, por causa disso, insensíveis à verdade, se entregam à lascívia para praticarem com avidez toda a imundícia. 

Esta lascívia de que fala o Apóstolo Paulo não está se referindo diretamente à sensualidade física, mas chama a atenção para uma certa atratividade provocada pelo atiçamento de desejos materiais, que acontece pelo uso distorcido das escrituras em pregações feitas por pessoas que buscam satisfazer seus egos ministerialmente, que buscam status, fama, prestígio, dinheiro. Elas não direcionam as pessoas para Jesus e à vida eterna que somente Ele pode nos dar, mas atiçam as pessoas a buscarem se satisfazer neste mundo materialmente mais do que espiritualmente, a fundarem suas vidas em aquisições materiais e a se sentirem confortáveis e realizadas somente com isso. 

Muitas vezes alguns pregadores dizem: "não se conformem com a situação", ou "declare (profetize) a benção", como se esta fosse mesmo a maneira correta de oferecer resistência ao diabo no meio de uma tribulação, ou como se a inconformidade das pessoas fosse maior do que aquilo já decretado eternamente, antes mesmo de existirmos. Somente aprendendo e declarando as leis do Reino de Deus reveladas em Cristo podemos resistir verdadeiramente ao diabo, assim como Jesus fez (Mateus 4:1-11), e cumprindo-as seremos verdadeiramente abençoados por Deus, eternamente e materialmente, assim como Jesus nos promete (Mateus 6:31-34).  

Mas, atenção(!): O fato de estarmos adquirindo bençãos materiais ou termos sonhos materiais realizados dentro ou fora da igreja não significa necessariamente que estamos agradando a Deus, ou vivendo como justos segundo as leis de Seu Reino! - (Lucas 12:15) - Tem muitas pessoas que não seguem a Cristo e ganham um bom dinheiro, conseguem bons cargos em empresas, simplesmente porque se esforçam para fazerem um bom trabalho, que agrada às pessoas, que atende as necessidades delas prontamente, por exemplo. Contudo, aquele que prega o verdadeiro evangelho de Jesus Cristo não anuncia o Reino numa congregação esperando receber dos irmãos uma oferta generosa no final, ou só prega o evangelho se um alto cachê for pago!

Quem segue a Cristo não anda em conformidade com este mundo, mas renova a sua mente diariamente trocando a sua própria justiça que aprendeu neste mundo pela justiça de Deus, obedecendo ao que Jesus ensina (Romanos 12:2). E quem obedece ao que Jesus ensina, lembra perfeitamente destas palavras antes de fazer qualquer coisa:

Não se preocupem, dizendo: Que vamos comer? ou que vamos beber? ou que vamos vestir? Pois os pagãos é que correm atrás dessas coisas; mas o Pai celestial sabe que vocês precisam delas. Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas lhes serão acrescentadas. Portanto, não se preocupem com o amanhã, pois o amanhã se preocupará consigo mesmo. Basta a cada dia o seu próprio mal. (Mateus 6:31-34) 

E também lembra dessas:

Por onde forem, preguem esta mensagem: O Reino dos céus está próximo. Curem os enfermos, ressuscitem os mortos, purifiquem os leprosos, expulsem os demônios. Vocês receberam de graça; dêem também de graça. Não levem nem ouro, nem prata, nem cobre em seus cintos; não levem nenhum saco de viagem, nem túnica extra, nem sandálias, nem bordão; pois o trabalhador é digno do seu sustento. (Mateus 10:7-10)

Alguém que "tem o sonho" de ser um pastor ou um profeta usado por Deus, popular, numa igreja muito grande, ou um pregador reconhecido, convidado para pregar em muitas igrejas e nações, somente no intuito de se satisfazer como ser humano, está enganado, pois este sonho não vem do espírito e sim da carne. É um sonho pessoal, e não o sonho de Deus. Da sua boca não vai sair o verdadeiro evangelho de Jesus Cristo que leva à salvação, e sim palavras de vaidade. 

Na verdade, os sonhos de Deus para nós nunca satisfazem nosso ego, mas satisfazem nosso espírito! E Deus não satisfaz sonhos que resultem somente em nossa realização material. 

De fato, quando Deus começa a realizar os sonhos d'Ele em nós, acontece exatamente como foi com José, no Egito, ou como foi com o próprio apóstolo Paulo: eles passaram por muitos sofrimentos, até chegarem onde Deus queria; e não porque o Senhor quisesse somente satisfazer um desejo do coração deles, mas porque era da vontade de Deus que eles estivessem fazendo os serviços que terminaram fazendo! Eles sofreram muito para que todo o propósito de Deus fosse cumprido através deles. E isso acontece com todas as pessoas que seguem a Jesus e são chamadas por Ele para assumir algum dos cinco serviços ministeriais citado por Paulo ao efésios.

Vejamos o que o apóstolo Paulo nos ensina neste trecho bíblico:

Se alguém ensina falsas doutrinas e não concorda com a sã doutrina de nosso Senhor Jesus Cristo e com o ensino que é segundo a piedade, é orgulhoso e nada entende. Esse tal mostra um interesse doentio por controvérsias e contendas acerca de palavras, que resultam em inveja, brigas, difamações, suspeitas malignas e atritos constantes entre pessoas que têm a mente corrompida e que são privados da verdade, os quais pensam que a piedade é fonte de lucro. De fato, a piedade com contentamento é grande fonte de lucro, pois nada trouxemos para este mundo e dele nada podemos levar; por isso, tendo o que comer e com que vestir-nos, estejamos com isso satisfeitos. Os que querem ficar ricos caem em tentação, em armadilhas e em muitos desejos descontrolados e nocivos, que levam os homens a mergulharem na ruína e na destruição, pois o amor ao dinheiro é raiz de todos os males. Algumas pessoas, por cobiçarem o dinheiro, desviaram-se da fé e se atormentaram a si mesmas com muitos sofrimentos. Você, porém, homem de Deus, fuja de tudo isso e busque a justiça, a piedade, a fé, o amor, a perseverança e a mansidão. Combata o bom combate da fé. Tome posse da vida eterna, para a qual você foi chamado e fez a boa confissão na presença de muitas testemunhas. (1 Timóteo 6:3-12)

Ao lermos o trecho acima, observamos que o nosso apóstolo está se referindo aos que estão em serviços ministeriais e usam do evangelho para enriquecer, achando que a divulgação do Reino de Deus é fonte de lucro materialmente. Por isso Ele diz: "Os que querem ficar ricos caem em tentação, em armadilhas e em muitos desejos descontrolados e nocivos, que levam os homens a mergulharem na ruína e na destruição, pois o amor ao dinheiro é raiz de todos os males. Algumas pessoas, por cobiçarem o dinheiro, desviaram-se da fé e se atormentaram a si mesmas com muitos sofrimentos". Ele nos explica que a piedade com contentamento é grande fonte de lucro, contudo eternamente, pois nada trouxemos para este mundo e dele nada podemos levar.

Paulo, em vez de orientar Timóteo a tomar posse de bençãos materiais, diz a ele: "Tome posse da vida eterna, para a qual você foi chamado". Ele nos adverte que o trabalho realizado por falsos ministros deixa um rastro de inveja, brigas, difamações, suspeitas malignas e atritos constantes; estes falsos profetas são pessoas que estão dentro da congregação, mas não se desligam do mal deste mundo e por isso não entendem a palavra de Deus, permanecendo com a mente corrompida e privados da verdade. 

Podemos dar um exemplo prático disso: a história de conseguir as coisas pela fé. Quando o que Jesus ensina em Mateus 6:31-34 não é o bastante, aparecem pregadores ensinando que temos que "declarar a benção e tomar posse dela pela fé", e que se tivermos fé verdadeiramente, vamos conseguir aquilo que queremos materialmente.  

Então, está subentendido que o irmão que quer ter uma casa própria e não está conseguindo, ou declarou uma cura e ela está demorando para acontecer, é porque "não teve fé o suficiente" (mas, como, se para pedir a Deus é necessário crer que Ele pode dar?). E então, vendo que a tal benção não está acontecendo, ele se sente inferior a outro irmão que conseguiu as bençãos que declarou, e se sente humilhado na frente dele, e acha que realmente não tem fé suficiente, ou que ele está em pecado e por isso Deus não o ouviu. Ele se sente um fracassado, e fica desestimulado a orar e congregar. No entanto, isso não é necessariamente culpa dele, pois este infelizmente é o rastro que um ensino mentiroso deixa numa congregação. 

Mas, quando Paulo nos diz: "De fato, a piedade com contentamento é grande fonte de lucro, pois nada trouxemos para este mundo e dele nada podemos levar; por isso, tendo o que comer e com que vestir-nos, estejamos com isso satisfeitos", que rastro será que ele vai deixar? Alguém vai se sentir frustrado se não conseguir algo materialmente depois de ouvir estas palavras? Certamente que não! Ao ouvir estas palavras as pessoas serão mais agradecidas a Deus pelo que tem, e também ainda que não consigam coisas materiais, serão agradecidas a Deus pela maior benção que Ele poderia conceder a qualquer ser humano: a vida eterna!

Segundo a palavra de Deus, o que devemos declarar não são as bençãos materiais que queremos, mas as leis do Reino; e não somente declará-las, mas meditar nelas, PARA EM SEGUIDA CUMPRÍ-LAS, pois é isto que faz de um servo de Deus uma pessoa bem sucedida na terra:

Somente seja forte e muito corajoso! Tenha o cuidado de obedecer a toda a lei que o meu servo Moisés lhe ordenou; não se desvie dela, nem para a direita nem para a esquerda, para que você seja bem sucedido por onde quer que andar. Não deixe de falar as palavras deste Livro da Lei e de meditar nelas de dia e de noite, para que você cumpra fielmente tudo o que nele está escrito. Só então os seus caminhos prosperarão e você será bem sucedido. Não fui eu que lhe ordenei? Seja forte e corajoso! Não se apavore, nem se desanime, pois o Senhor, o seu Deus, estará com você por onde você andar. (Josué 1:7-9)

E o que devemos fazer com relação as nossas necessidades materiais é somente apresentá-las a Deus (que de antemão já sabe quais são) com oração e súplicas, e, ao mesmo tempo já agradecermos por Ele nos ouvir e nos prover:

Não andem ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplicas, e com ação de graças, apresentem seus pedidos a Deus. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os seus corações e as suas mentes em Cristo Jesus. (Filipenses 4:6-7) 

Com relação ao trecho do livro de Josué, citado há pouco, lembramos que, como estamos numa nova aliança estabelecida entre Deus e os homens através de Jesus Cristo, pela qual nossos pecados são perdoados eternamente, é aos mandamentos dele que devemos obedecer, e não aqueles dados a Moisés; esses fazem parte da antiga aliança, pela qual os homens não alcançam a graça do perdão dos pecados espiritualmente.

Um verdadeiro ministro de Deus deixa rastros como os de Paulo, rastros da justiça de Deus, de salvação, onde o foco é a vida eterna. Seja servindo como apóstolo, profeta, evangelista, pastor ou mestre, ele vai estar em unidade com o ensino de Cristo, e em unidade com os demais irmãos, vigiando sempre para não entristecer ao Espírito de Deus. 

Quem assume um serviço eclesiástico deve estar disposto a negar-se a si mesmo para anunciar a Cristo. Então, este é preço que verdadeiros ministros de Deus pagam para divulgar as boas novas do Reino de Deus neste mundo:

Não damos motivo de escândalo a ninguém, em circunstância alguma, para que o nosso ministério não caia em descrédito. Pelo contrário, como servos de Deus, recomendamo-nos de todas as formas: em muita perseverança; em sofrimentos, privações e tristezas; em açoites, prisões e tumultos; em trabalhos árduos, noites sem dormir e jejuns; em pureza, conhecimento, paciência e bondade; no Espírito Santo e no amor sincero; na palavra da verdade e no poder de Deus; com as armas da justiça, quer de ataque, quer de defesa; por honra e por desonra; por difamação e por boa fama; tidos por enganadores, sendo verdadeiros; como desconhecidos, apesar de bem conhecidos; como morrendo, mas eis que vivemos; espancados, mas não mortos; entristecidos, mas sempre alegres; pobres, mas enriquecendo a muitos; nada tendo, mas possuindo tudo. (2 Coríntios 6:3-10)

Não se tornem motivo de tropeço, nem para judeus, nem para gregos, nem para a igreja de Deus. (1 Coríntios 10:32)

Vocês bem sabem a nossa linguagem nunca foi de bajulação nem de pretexto para ganância; Deus é testemunha. Nem buscamos reconhecimento humano, quer de vocês quer de outros. Embora, como apóstolos de Cristo, pudéssemos ter sido um peso, tornamo-nos bondosos entre vocês, como uma mãe que cuida dos próprios filhos. Sentindo, assim, tanta afeição por vocês, decidimos dar-lhes não somente o evangelho de Deus, mas também a nossa própria vida, porque vocês se tornaram muito amados por nós. Irmãos, certamente vocês se lembram do nosso trabalho esgotante e da nossa fadiga; trabalhamos noite e dia para não sermos pesados a ninguém, enquanto lhes pregávamos o evangelho de Deus. Tanto vocês como Deus são testemunhas de como nos portamos de maneira santa, justa e irrepreensível entre vocês, os que crêem. Pois vocês sabem que tratamos cada um como um pai trata seus filhos, exortando, consolando e dando testemunho, para que vocês vivam de maneira digna de Deus, que os chamou para o seu Reino e glória. (1 Tessalonicenses 2:5-12)

Não explorem um ao outro, mas temam ao Deus de vocês. Eu sou o Senhor, o Deus de vocês. Pratiquem os meus decretos e obedeçam às minhas ordenanças, e vocês viverão com segurança na terra. (Levítico 25:17-18)


Pra. Oriana Costa.

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