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Quem é cristão autêntico sabe que sua estada neste mundo é um tempo onde se deve perseverar no Mandamento (Jo 13:33,34) que Jesus deixou até que Ele volte, sem duvidar que Suas promessas serão devidamente cumpridas. Consta na Palavra de Deus que Ele irá voltar novamente (IIPe 3:9,10) e estarão consigo todos aqueles que creram, e os que, vivendo neste mundo, permaneceram cumprindo o Seu Mandamento até o fim (Mt 24:12-14); porém, à medida que passam as décadas, os séculos, a crença no que seria a Verdade divulgada pela Bíblia Sagrada vem decrescendo no meio daqueles que se declaram cristãos.
Na verdade sabemos que está se cumprindo algo já predito por Jesus, onde Ele se refere à aproximação do Dia em que está agendada a sua segunda volta: Nesse tempo muitos serão escandalizados, e trair-se-ão uns aos outros, e uns aos outros se odiarão. E surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos. E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos esfriará. Mas aquele que perseverar até ao fim será salvo (Mt 24:10-13). Surpreendentemente esta passagem bíblica se refere a um "show" que terá seu palco dentro das congregações cristãs, infelizmente.
Em nossos dias já é possível observar o que foi predito por Jesus acontecendo ao nosso redor, e está cada vez mais difícil se manter separado do mal mediante o bombardeio de iniqüidades, que está sendo feito pela divulgação que acontece através dos diversos meios de comunicação que dispomos. Ainda crianças as pessoas aprendem a não ouvirem a voz de seus próprios espíritos sedentos e famintos de Deus, abafando-a com divertimentos e passatempos diversos, e assim são conduzidas sutilmente a serem impiedosas, agindo segundo seus desejos de consumo, vivendo guiadas por seus sentimentos ou emoções; este conhecimento cria raízes bem profundas dentro do coração dos indivíduos pela "confirmação" que eles recebem em meio aos acontecimentos do dia-a-dia, que mostram que agir desta maneira os tornarão satisfeitos, fortes e poderosos, ou os farão pessoas de grande sucesso e fama.
Então, é comum hoje em dia encontramos nas igrejas cristãs pessoas que desacreditam a volta de Jesus, cheias de ódio e amargura dentro do coração, que somente buscam reconhecimento, não perdoam nem têm misericórdia de seus semelhantes, também se declarando "Ministros de Deus", ou se declarando "Filhos de Deus", e se fazendo passar por pessoas espirituais através das quais se observam até a operação de sinais, prodígios e maravilhas atribuídos à ação do Espírito Santo de Deus; à respeito destes, o Apóstolo Paulo de Tarso falou: (...) entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição. E muitos seguirão as suas dissoluções, pelos quais será blasfemado o caminho da verdade. E por avareza farão de vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita. Porque, se Deus não perdoou aos anjos que pecaram, mas, havendo-os lançado no inferno, os entregou às cadeias da escuridão, ficando reservados para o juízo (IIPe 2:1-4). É fácil perceber que muitos estão indo à igreja movidos pela idéia de que por estarem freqüentando um ambiente chamado “casa de Deus” alcançarão a misericórdia dEle, ou estarão protegidos contra o mal, ou terão sucesso em seus negócios, etc., mas nunca para se juntar aos que esperam a volta de Jesus e estão perseverando em cumprir o Mandamento por Ele estabelecido.
O fato é que existem somente dois caminhos a seguir: o mais difícil - aquele onde abnegamos as vontades e vaidades da nossa alma para dar lugar à vontade de Deus, ou o mais fácil - aquele onde fazemos conforme o que o mundo nos ensina, muitas vezes seguindo este pensamento: se “fulaninho” ou “beltraninha” fazem, e se dão bem na vida, eu também faço: minto, engano, passo por cima, falo mal pelas costas, destruo, mato, roubo, retribuo na mesma moeda, não perdôo, sou rude, não reparto, sou bem competitivo(a) com meu semelhante, não tenho pena nem misericórdia de ninguém, nem da minha família, nem dos meus filhos e nem do meu cônjuge, e nunca me arrependo de nada.
Agora vamos ver o porquê para cada uma destas iniqüidades acontecerem: eu minto e engano, porque se eu falar a verdade e for sincero eu não ganho nada, só perco; passo por cima dos outros porque, se não, os outros passam por cima de mim; falo mal pelas costas porque ninguém tem pena de mim, ou porque os outros já fazem isso comigo; destruo, mato e roubo para me vingar, para tirar vantagem, para ser poderoso; retribuo na mesma moeda porque foi assim que meus pais me ensinaram: “deixe de ser besta! – se baterem em você, bata de volta!”; não perdôo porque ninguém tem o direito de errar comigo, ninguém pode me enganar (só eu é que posso...); sou uma pessoa rude, grosseira, mal educada porque só assim imponho respeito; não reparto porque ninguém dá nada a ninguém, “é cada um por si e Deus por todos!”; sou bem competitivo com os outros porque só assim é que consigo vencer na vida; não tenho misericórdia de ninguém e nunca me arrependo do que faço aos outros, mesmo os de minha casa, porque um dia quando não precisarem mais de mim “vão me dar um belo chute no traseiro e eu ficarei a ver navios.”
Por conseguinte, fica bem claro que existem mil desculpas para todo o tipo de atitude má, e que todas elas se fundamentam num desejo puramente egocêntrico, animalesco e que, no fim das contas, leva à morte (Gl 5: 19-21). Muitos dizem que não conseguem deixar de agir iniquamente porque é o seu jeito de ser, ou porque “é mais forte do que a pessoa pode controlar”; porém, tudo isto pode ser controlado (se a pessoa não for portadora de um distúrbio mental), basta apenas que o indivíduo opte pelo bem, se esforçando para se manter afastado de todo o mal, se esforçando para agir como uma pessoa boa.
Quando escolhemos fazer qualquer uma das opções que o caminho mais fácil nos apresenta, sabendo que estamos fazendo errado e sem nenhum arrependimento, então, além de perdermos o direito de exigir dos outros que eles sejam verdadeiros e honestos conosco, (e isto vale até mesmo para as pessoas que elegemos para serem nossos governantes!) não podemos exigir de Deus misericórdia alguma. Portanto, quando damos vazão às vontades da nossa alma e fazemos coisas que Jesus não faria se estivesse em nosso lugar, simplesmente estamos negando a Ele, e estamos nos enquadrando na advertência atribuída aos falsos cristãos citada no parágrafo anterior deste texto.
É bom lembrar que se queremos ser cristãos de verdade devemos nos separar do mal que há neste mundo e esperar a volta de Jesus nos esforçando para cumprir o Mandamento por Ele deixado. Agora é o momento de fazermos bem esta escolha: não existe a opção “meio termo” para Deus, e o tempo está se abreviando - e isto sabemos pelos diversos eventos que estão acontecendo em todo o mundo e que fazem parte dos sinais declarados na Bíblia pelo próprio Jesus acerca de Seu Retorno. Não dá para ser cristão, dizendo que aceita o sacrifício que Jesus fez pela sua vida sem acreditar que Ele voltará segunda vez, como prometeu - sem acreditar no que Ele disse não há como termos forças para perseverar em andar no Seu Amor!
A parábola das dez virgens é uma boa metáfora relacionada à situação que nos cercará até que chegue Aquele Dia: Então o reino dos céus será semelhante a dez virgens que, tomando as suas lâmpadas, saíram ao encontro do esposo. E cinco delas eram prudentes, e cinco loucas. As loucas, tomando as suas lâmpadas, não levaram azeite consigo. Mas as prudentes levaram azeite em suas vasilhas, com as suas lâmpadas. E, tardando o esposo, tosquenejaram todas, e adormeceram. Mas à meia-noite ouviu-se um clamor: Aí vem o esposo, saí-lhe ao encontro. Então todas aquelas virgens se levantaram, e prepararam as suas lâmpadas. E as loucas disseram às prudentes: Dai-nos do vosso azeite, porque as nossas lâmpadas se apagam. Mas as prudentes responderam, dizendo: Não seja caso que nos falte a nós e a vós, ide antes aos que o vendem, e comprai-o para vós. E, tendo elas ido comprá-lo, chegou o esposo, e as que estavam preparadas entraram com ele para as bodas, e fechou-se a porta. E depois chegaram também as outras virgens, dizendo: Senhor, Senhor, abre-nos. E ele, respondendo, disse: Em verdade vos digo que vos não conheço. Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora em que o Filho do homem há de vir. (Mt 25:1-13)
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