By Pastors Wendell and Oriana Costa

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

O poder da Palavra na minha vida.

Se hoje perguntassem para mim "o que você acha de você mesma?", ou, pedissem para que eu falasse um pouco de mim mesma, eu daria uma resposta mais ou menos assim: Bem, eu sei que sou uma pessoa mentirosa, egoísta, gananciosa, egocêntrica, soberba, impaciente, mesquinha, rude, mal-educada, imprestável, irreverente, imprudente, arrogante, desatenciosa, inconsequente, suja, imoral, adultera, indecente, assassina, e mais alguns outros adjetivos ruins que seja possível lembrar; e isso sem exagerar em nada nesta lista horrível.

Se esta pergunta fosse feita num teste de seleção para conseguir um emprego, certamente que depois desta resposta tão sincera eu estaria desclassificada, com todas as letras da palavra maiúsculas.  

A pessoa que estivesse me ouvindo também poderia questionar porque eu me auto-discrimino desta forma se ela não consegue ver (pelo menos no momento) eu me comportar de maneira a confirmar todos estes defeitos. Ao que eu responderia: Sou uma pessoa impiedosa, pecadora, transgressora de leis eternas, e na minha carne não há bem algum. Se agora você e os outros não conseguem ver os frutos do mal que está em mim, é porque conheci a justiça de Deus e resolvi não ser mais eu mesma, decidi não obedecer mais às sugestões da minha alma.

Eu realmente descobri, meditando nas escrituras e me comparando à justiça de Deus, que sou realmente ruim, má, e que bons mesmo são os mandamentos de Cristo, aos quais eu resolvi seguir.  

Depois que conheci algo realmente perfeito e bom, que eu pudesse praticar sem medo de estar sendo má para mim mesma e para os outros, me senti como se tivesse encontrado um tesouro precioso. Porém, ainda assim, mesmo com este tesouro preciosíssimo ao meu alcance, vez ou outra eu não consigo andar na justiça do Reino por minhas falhas falarem mais alto do que os mandamentos de Cristo que eu aprendi. Assim, colho segundo aquilo que estou plantando, e nestes momentos não consigo ficar em paz de verdade. 

Quando me dou conta que desobedeci alguma das leis do Reino ao qual pertenço, vem o arrependimento, e ele pesa demais, porque eu não quero ser má, e não quero entristecer o meu Deus. Mas, dou graças a Ele que seja assim, porque nessas horas posso ver quando estou sendo eu mesma, e então Ele me dá a oportunidade de me arrepender e voltar a seguir a justiça do Reino novamente. Esta tem sido minha rotina de fé. E é isso que significa verdadeiramente "andar no sobrenatural", para quem não sabia... (risos...).

Uma coisa eu aprendi: se nós fôssemos perfeitos depois que aceitássemos a Cristo como nosso Senhor e salvador, não continuaríamos fazendo coisas que Jesus não mandou fazer, ainda que não queiramos desobedecê-lo. Quem se acha muito justo, e diz que não peca e é perfeito só porque "aceitou Jesus" e está indo para igreja, ou está pregando e profetizando lá, ou ajudando em quaisquer trabalhos eclesiásticos e fazendo uma boa ação aqui e ali, não conhece a verdade. 

A justiça de Deus está descrita na Bíblia exatamente para que aprendendo-a possamos "errar menos" e "acertar mais" ao nos esforçarmos para praticá-la. A verdade é que a proposta de Deus para nós é que não pequemos mais neste mundo ao cumprirmos as leis de Seu Reino, porém, enquanto estivermos coabitando com nossa carne, não estaremos livres de errarmos uns com os outros aqui e ali.

Não é à toa que está escrito assim: "Suportem-se uns aos outros e perdoem as queixas que tiverem uns contra os outros. Perdoem como o Senhor lhes perdoou". (Colossenses 3:13)- Esta frase denuncia que na igreja não existe ninguém perfeito, de outra maneira ela não estaria na Bíblia. 

A famosa frase do apóstolo João "Todo aquele que nele permanece não está no pecado" (1 João 3:6), não está se referindo a nossa realidade material, e sim a nossa realidade espiritual. Espiritualmente, após crermos em Jesus, nossos espíritos são justificados do pecado, ou seja, são santificados, nascem de novo, e somos feitos santos "eternamente", ou espiritualmente; no entanto, fisicamente, nossos corpos continuam no pecado. E isso é tão verdadeiro que nós ainda continuamos meros mortais, sujeitos à morte física, como qualquer outra pessoa, mesmo estando na fé. Se isso não fosse verdade, tão logo aceitássemos Jesus seríamos arrebatados, não morreríamos físicamente.

Assim, é para santificar nossos corpos que a instrução de Cristo está escrita na Bíblia. Precisamos fazer um esforço diário para buscar aprender a justiça de Deus revelada em Cristo e andar nela até o último dia de vida na terra. Quem continua no pecado espiritualmente, não vê nem conhece a Deus, nem muito menos verá nem conhecerá. E, quem continua transgressor espiritualmente, de fato não se esforçará para aprender a justiça de Deus e andar nela neste mundo, porque vai achar que já sabe de tudo e que é perfeito, experiente, e não precisa de correção. Por isso, quatro versículos após esse que citei a pouco, está escrito assim:

"Desta forma sabemos quem são os filhos de Deus e quem são os filhos do diabo: quem não pratica a justiça não procede de Deus; e também quem não ama seu irmão". (1 João 3:10)

Muitos vão dizer que creem em Deus, que são evangélicos, que trabalham na obra de Deus assim e assado, que já leram a Bíblia toda 50 vezes ou mais, que são formados em teologia e ensinam em faculdades, que profetizam e que milagres fantásticos acontecem por suas vidas, mas, no entanto, não aprenderam e não compreendem a justiça do Reino de Deus para andarem verdadeiramente nela. 

Então, atenção: seguir regras de instituições religiosas, pregar muito, sair falando coisas da vida dos outros que podem acontecer em seguida, participar do círculo de oração e cantar no coral, ou defender e seguir dogmas religiosos, definitivamente, "não é andar na justiça de Deus"!

Estas coisas aprendi meditando na Palavra de Deus, ao longo destes 19 anos de caminhada no Senhor. 

Ai de mim se não anunciar a Verdade!

Um grande abraço a todos,

Pastora Oriana Costa.


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