By Pastors Wendell and Oriana Costa

sexta-feira, 17 de abril de 2015

O Padrão de Deus e o padrão do mundo.

"Ai dos que chamam ao mal bem e ao bem, mal, que fazem das trevas luz e da luz, trevas, do amargo, doce e do doce, amargo. Ai dos que são sábios aos seus próprios olhos e inteligentes em sua própria opinião." (Isaías 5:20-21)

O trecho bíblico acima chama a atenção para uma realidade que muitas vezes não paramos para observar: neste mundo, há confusão na hora de estabelecer o que é realmente bom ou certo e o que realmente é mau ou errado. Esta confusão é o que tem levado à ocorrência de um fenômeno cada vez mais frequente no mundo, denominado "inversão de valores".

Com o passar do tempo, percebemos que certos comportamentos vistos há algumas décadas atrás como bons, hoje são vistos como maus, assim como o que era visto como algo mau, hoje é aceito como sendo bom. 

Mas, afinal, o que é realmente certo, e o que realmente é errado? O que realmente merece louvor e recompensa, e o que realmente merece correção e condenação?

De fato, existem somente dois padrões de justiça: um é o de Deus ou espiritual, e o outro, o humano ou material. 

O padrão espiritual de justiça foi estabelecido pelo Criador de todas as coisas, está em pleno exercício e é imutável, invariável (apesar de muitos não acreditarem que ele exista, ou, acreditarem, contudo, não entenderem como ele funciona); o padrão material de justiça é estabelecido pelos homens e muda constantemente com o passar do tempo, de acordo com as novas situações que vão surgindo e que fatidicamente mudam suas prioridades.

A justiça de Deus, estabelecida eternamente, é o poder que tem mantido o universo equilibrado e em perfeito funcionamento. Felizmente, não somos nós que fazemos os planetas girarem em torno do sol, ou que fazemos a terra girar em torno de si mesma e em torno dele, e nem somos nós que nos fazemos existir na terra e damos vida a nós mesmos. Tudo isto foi instituído espiritualmente, está declarado na palavra de Deus, e tem funcionado perfeitamente ao longo dos séculos, sem mudar ou falhar. 

Ao mesmo tempo, diferentemente da justiça estabelecida por Deus, a justiça humana está em constante mutação. Se não considerarmos o que Deus estabeleceu e está publicado para toda a humanidade na Bíblia, observamos a seguinte situação: conforme o que os indivíduos experimentam e vivenciam no mundo, seus desejos e sentimentos vão mudando e, desta forma, vão mudando também seus conceitos de certo e errado.

Desta maneira, observamos que muitos conceitos e comportamentos vão mudando ao longo do tempo; apesar da resistência inicial que sempre existe, principalmente por parte de indivíduos mais apegados às tradições, as pessoas acabam se deixando levar pela força do prazer e da facilidade que estes novos comportamentos proporcionam à primeira vista, mesmo sabendo que irão colher consequencias desagradáveis por causa deles mais tarde.      

Até o século passado, por exemplo, era aceito socialmente que a relação sexual era algo para se fazer entre um homem e uma mulher adultos, especialmente depois de celebrado um crompromisso entre eles, a fim de constituírem família. Sabemos que sexo fora do casamento ou feito sem compromisso é algo que sempre existiu, contudo, havia uma consciência entre as pessoas de que tal comportamento "não era correto", e de que certamente traria consequencias desagradáveis.

Esta consciência de que o sexo feito fora do casamento ou sem compromisso era algo errado, vinha da maior proximidade que as pessoas tinham com a palavra de Deus, que sempre lhes foi apresentada indiretamente, embutida dentro de doutrinas religiosas. Até os dias de hoje, a maioria das pessoas desconhece o que diz realmente a palavra de Deus, mas sempre acabam recebendo um pouco dela através dos dogmas e filosofias das religiões das quais participam.

O que Deus estabeleceu originalmente para o ato sexual foi desta forma:

"E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a." (Gênesis 1:27-28)

"Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne." (Gênesis 2:24)

Apesar de sabermos que, desde sempre, nem todas as pessoas são frequentadoras assíduas de igrejas, existia no mundo, entre os indivíduos de uma forma geral, um certo temor ao Criador de todas as coisas; por isso, ainda que alguns indivíduos não fossem religiosos, a maioria das pessoas aceitava de bom grado o padrão de moralidade estabelecido por Deus como sendo o correto. 

No século atual, porém, a relação sexual tornou-se um divertimento como outro qualquer, amplamente incentivado pela mídia, onde até mesmo adolescentes podem entregar-se uns aos outros para satisfazerem seus desejos nesta área, muitas vezes autorizados pelos próprios pais. Se por acaso uma gravidez surgir de tal procedimento, pode-se optar por um aborto para "sanar" a situação. 

Então, antes, aquele sexo sem compromisso que era visto como algo errado, muitas vezes feito de forma encoberta só para satisfazer um desejo irresistível do corpo, e que se chegasse a ser descoberto provocava um grande escândalo, hoje, é algo certo, bom e saudável. O sexo como uma forma de entretenimento e sem compromisso tornou-se algo aceitável socialmente.

Este tipo comportamento, contrário ao que Deus instituiu, parece muito bom à primeira vista, pois as pessoas aparentemente ficam mais livres para se envolverem sexualmente com quem bem entenderem, sem assumirem quaisquer responsabilidades por isso se não quiserem.  

Contudo, este padrão de moralidade diferente mexe diretamente com a estrutura emocional e familiar dos indivíduos. É pelo ato sexual que se inicia uma família de verdade, pois a partir dele são gerados os filhos que irão constituí-la. E, após iniciada uma família, valores emocionais, que ligam e aproximam as pessoas umas das outras são estabelecidos também. 

Assim, quando o padrão de certo e errado para o relacionamento sexual é modificado do seu original (segundo o que foi estabelecido espiritualmente pelo Criador de todas as coisas), logo, o padrão de certo e errado para a formação de um casal e, consequentemente, de uma família, também será. A forma como os pais educarão e se relacionarão com seus filhos também mudará. De quebra, os valores emocionais que ligam as pessoas umas as outras também são afetados aí. 

Uma coisa vai afetando a outra, até nos trazer uma grande confusão na hora de estabelecermos o que é certo ou errado para nós: qualquer coisa de repente pode ser tida como certa ou errada, desde que estejamos com nossos desejos satisfeitos. E o grande problema é que nossos desejos mudam muito, pois variam de acordo com as situações que passamos! 

É importante que prestemos atenção nisso: tudo o que interfere na estrutura familiar dos indivíduos, interfere, a curto prazo, na vida de cada um individualmente de forma muito forte, e também, a longo prazo, na estrutura de uma nação inteira.

Quando agimos baseados em nossos sentimentos e desejos, inevitavelmente vamos passar por cima dos sentimentos e desejos dos outros, e acabamos desrespeitando nosso próximo em prol da nossa própria satisfação.

Então, é impossível termos paz verdadeira em nossas vidas estabelecendo justiça ou padrões de moralidade norteados por aquilo que sentimos e desejamos, pois sempre vamos estar nos decepcionando conosco mesmos e com os outros.  

Fundamentar conceitos e padrões morais baseados em nós mesmos, desconsiderando aquilo que Deus instituiu, portanto, faz de nós indivíduos inseguros e inconstantes em todas as áreas da vida; nós nunca saberemos o que vamos sentir ou desejar no próximo minuto, exatamente por não sabermos com certeza o que vai nos acontecer no futuro. Situações e circunstâncias mudam constantemente no mundo, pegando a muitos de surpresa, e isso ninguém pode desfazer. 

A palavra de Deus nos informa quem nós somos e para quê fomos criados; ela nos informa como está nosso relacionamento com aquele que nos criou, hoje, e o que está acontecendo conosco por causa disso; ela também nos diz o que nosso Criador fez para resolver a situação difícil em que nos encontramos eternamente. 

Então, buscar a Deus e procurar aprender seu padrão de justiça para andarmos nele, em vez de levarmos a vida do jeito que queremos, por conseguinte, faz de nós pessoas cheias de paz, seguras, equilibradas e constates em tudo, em meio ao caos crescente no qual que este mundo está perecendo. 

"Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o Senhor." (Isaías 55:8)

Pastora Oriana Costa.





sexta-feira, 10 de abril de 2015

Chegou a hora de se arrepender e perdoar.

Para quem já segue a Cristo, e para quem ainda não segue, uma palavra importante sobre julgamento e perdão, para lermos e meditarmos um pouco. 

Temos muita facilidade para julgar e criticar. Temos facilidade para apontar os erros que as outras pessoas cometem, nos ofendermos com elas, e fazer delas pessoas totalmente más e sem razão aos olhos dos outros. Nós achamos que os outros não devem ter chance de se defender de nossas acusações.
Mas, parece que temos amnésia quando temos que lembrar que nós também falhamos, e não queremos que ninguém nos aponte o dedo. Nós nos achamos perfeitos, apesar de dizermos muitas vezes que não somos.
Nós nos achamos muito bonzinhos e honestos o tempo todo, e esquecemos das vezes que mentimos para quem amamos (seja lá por que motivo for) e agimos com os outros movidos por cansaço, por stress, por raiva, por decepção, por egoísmo, por preguiça, por indiferença, por preconceito, por nojo, por cobiça, por inveja, por desconfiança, e tantos outros sentimentos e sensações provenientes dos nossos corpos e das nossas mentes. Sem a ajuda de Deus, nós não sabemos como agir sem sermos influenciados por eles.
Nós queremos que os outros nos perdoem e nos levem em consideração quando erramos, mas não queremos perdoar nem considerar os que estão ao nosso redor quando erram conosco.
Você diz que segue a Cristo, mas, no entanto, quando tem oportunidade critica e condena os outros (este é o "julgar" que está fora da justiça de Deus), incluindo os de fora da fé, como se você tivesse este direito, e como se você estivesse coberto de razão? Arrependa-se e aprenda os mandamentos de Cristo, pois isto não é o que Ele ensina!
"Não julguem (critiquem ou condenem), para que vocês não sejam julgados (criticados, condenados). Pois da mesma forma que julgarem, vocês serão julgados; e a medida que usarem, também será usada para medir vocês. Por que você repara no cisco que está no olho do seu irmão, e não se dá conta da viga que está em seu próprio olho? Como você pode dizer ao seu irmão: Deixe-me tirar o cisco do seu olho, quando há uma viga no seu? Hipócrita, tire primeiro a viga do seu olho, e então você verá claramente para tirar o cisco do olho do seu irmão." (Mateus 7:1-5, NVI)
Você diz que tem Deus no coração e não precisa se concertar com Ele porque paga suas contas e não busca confusão com ninguém, e porque faz a caridade às pessoas e aos animais?
Você diz que tem Deus no coração e não precisa se arrepender de nada, e não precisa seguir a Cristo, porque cuida bem dos seus filhos e trabalha fora para sustentar a família?
Está mentindo para si mesmo(a), não para Deus e para as pessoas a quem você já fez algo errado, pois eles já lhe conhecem!
Nossos atos de bondade não compensam as maldades que fazemos diante de ninguém, muito menos diante de Deus, que tudo vê e tudo sabe. Aqui na terra, sejamos seguidores de Cristo ou não, no dia que alguém conhecido se ofender conosco, vai lembrar e considerar imediatamente as coisas erradas que fizemos a ele ou a ela no passado, se tivermos feito, mesmo que tenham sido pequenas (coisas até que nós mesmos nem lembramos mais).
Todas as pessoas, sem exceção, são tendenciosas a esquecerem o que passam momentaneamente, e acham que isso é perdoar; no entanto, ninguém perdoa de verdade de si mesmo quando está longe de Deus e não procura obedecê-lo.
Só há um que é totalmente bom e perfeito, só há um que nos perdoa plenamente, ainda que Ele saiba que somos falhos, e este é Deus! Nós só conseguimos não criticar, não guardar ofensas e perdoar em verdade por obediência a Ele, não porque somos plenamente bons, porque não conseguimos ser de nós mesmos.
As coisas ruins que os outros nos fazem e que fazemos aos outros podem ser esquecidas por algum tempo, mas não totalmente, pois elas ficam guardadas em nossas memórias: são os ressentimentos, as mágoas. Quando surge uma situação para que eles aflorem, facilmente agimos movidos por eles. Portanto, para Deus, esquecer não é perdoar. 
Ficar calado na frente de alguém, mas, ficar pensando coisas más a respeito da pessoa, e depois dar vazão a estes sentimentos e pensamentos falando mal dela pelas costas, seja na intenção de repartir seus desgostos, seja na intenção de se vingar (fazendo os outros sentirem pela pessoa o mesmo que você sente), não é ser bom e justo aos olhos de Deus. 

Nós não falamos mal dos outros movidos pela justiça de Deus, e sim pelas sensações e sentimentos contrários que o outro provoca em nossas almas. É uma atitude terrena e maligna. Quem faz isso é chamado pela palavra de Deus de "caluniador":
"As palavras do caluniador são como petiscos deliciosos; descem até o íntimo do homem." (Provérbios 18:8, NVI)
"Irmãos, não falem mal uns dos outros. Quem fala contra o seu irmão ou julga o seu irmão, fala contra a Lei e a julga. Quando você julga a Lei, não a está cumprindo, mas está se colocando como juiz. Há apenas um Legislador e Juiz, aquele que pode salvar e destruir. Mas quem é você para julgar o seu próximo?" (Tiago 4:11-12, NVI)
"Façam todo o possível para viver em paz com todos. Amados, nunca procurem vingar-se, mas deixem com Deus a ira, pois está escrito: Minha é a vingança; eu retribuirei, diz o Senhor. Pelo contrário: Se o seu inimigo tiver fome, dê-lhe de comer; se tiver sede, dê-lhe de beber. Fazendo isso, você amontoará brasas vivas sobre a cabeça dele. Não se deixem vencer pelo mal, mas vençam o mal com o bem." (Romanos 12:18-21, NVI)


Nós só perdoamos, paramos de criticar os outros e não nos vingamos, de fato, quando nos submetemos Aquele que é puro de coração e totalmente separado do mal: Jesus Cristo - Ele é Deus. Ele não só ensinou, mas deu o exemplo com sua própria vida de como devemos agir com os que estão a nossa volta.



Pastora Oriana Costa.

domingo, 5 de abril de 2015

A verdadeira páscoa cristã.

Páscoa significa "passagem". Mas, para nós cristãos, ela não significa uma passagem qualquer: para nós é a passagem da morte eterna para a vida eterna. E a passagem da morte eterna para a vida eterna, está exclusivamente centrada na pessoa de Cristo.

Ele morreu na cruz pelos nossos pecados, nos dando a chance de viver eternamente. 

O povo de Deus (os israelitas) antigamente, precisava sacrificar animais pelos seus pecados, e dentre eles, cordeiros, em obediência à lei que Deus havia entregue a eles por Moisés; e ainda hoje, por ingnorarem a abundante graça de Deus para com todos os homens, a maioria deles (os que ainda não creram em Cristo como seu Senhor e salvador) continua fazendo este ritual.

Sabemos pela palavra de Deus que, depois do sacrifício de Cristo pelos nossos pecados, para sermos povo de Deus não precisamos mais derramar o sangue de animais num altar de pedras: o Pai enviou um cordeiro para ser sacrificado pelos pecados de todos os povos, definitivamente, seja de pessoas israelitas, seja de gentes de outras nações. Por isso é que na Bíblia observamos João batista chamar Jesus de "o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo".    

O Rei Jesus Cristo veio da eternidade até nós como um homem, anunciou o favor que Deus estava fazendo à humanidade e depois, por seu próprio povo, foi levantado numa cruz, que simboliza o altar dos altares, para derramar seu sangue precioso em nosso favor; só que, ao contrário dos cordeiros que morriam e não voltavam, Ele morreu e ressuscitou, prometendo voltar para nos ressuscitar com ele.

Quem crer em Jesus e procurar obedecê-lo de todo o coração, arrependendo-se das suas faltas com Deus e procurando agradá-lo, está sendo livrado da condenação à morte eterna, e viverá com Ele para sempre. Ele está voltando, e o dia da sua aparição para todas as nações deste mundo está cada vez mais próximo. Todos verão a sua face, e muitos se lamentarão por não terem crido n'Ele. 

Regozigem-se na terra os que creem!!!

Pastora Oriana Costa