By Pastors Wendell and Oriana Costa

quarta-feira, 1 de julho de 2015

Por que Jesus precisou morrer sacrificado, e quem está representando o Reino de Deus na terra hoje?


Deus ama os homens que criou, ainda que estejam longe d'Ele. E tanto ama, que provou isso se fazendo um ser humano como nós para pagar o preço por cada um, entregando sua vida em sacrifício. Nosso Rei quis nos dar a chance de ficarmos perto d'Ele para sempre, no Dia em que Ele mostrar Sua face às nações da terra. 


O pagamento pela transgressão da lei de Deus é a morte espiritual e física; porém, nenhum ser humano tem como pagar este preço, porque o próprio Deus já condenou todas as pessoas a estas mortes. Assim, toda a humanidade está condenada à morte eterna, porque todo aquele que não consegue se justificar por si mesmo de sua transgressão está morto para Ele. 

"Todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus." (Romanos 3:23, NVI)

"Da mesma forma como o pecado entrou no mundo por um homem, e pelo pecado a morte, assim também a morte veio a todos os homens, porque todos pecaram." (Romanos 5:12, NVI)

"O salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor. "(Romanos 6:23, NVI)

Da mesma maneira que Adão, ninguém consegue obedecer à lei de Deus totalmente, porque infelizmente nós nos deixamos levar pelos impulsos dos nossos sentimentos e desejos carnais. Nós transgredimos a lei de Deus o tempo todo, sem perceber e sem nos arrepender disso (o arrependimento verdadeiro de pecados só vem ao nosso coração se o próprio Deus permitir que nos enxerguemos como transgressores de Sua lei).    

"Se afirmarmos que estamos sem pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e a verdade não está em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça. Se afirmarmos que não temos cometido pecado, fazemos de Deus um mentiroso, e a sua palavra não está em nós." (1 João 1:8-10, NVI)

Então, a única maneira de justificar a cada um de nós, pecadores, seria alguém que ainda estivesse "vivo eternamente", e jamais transgredisse a lei de Deus, morresse espiritualmente e fisicamente em sacrifício no lugar de todos. Se o único que sobrou vivo e fiel a Deus foi Ele mesmo, então Ele teria que ser sacrificado para dar a chance de justificação a todos. 

"Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus, que, embora sendo Deus, não considerou que o ser igual a Deus era algo a que devia apegar-se; mas esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo, tornando-se semelhante aos homens. E, sendo encontrado em forma humana, humilhou-se a si mesmo e foi obediente até à morte, e morte de cruz! Por isso Deus o exaltou à mais alta posição e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, no céu, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai." (Filipenses 2:5-11, NVI)

Desta maneira, por muito nos considerar e querer, Ele escolheu deixar seu trono na eternidade e veio até nós como um ser humano, para obedecer a si mesmo sem falhar e depois entregar sua vida para ser sacrificada por Seu próprio povo: os israelitas tinham sido separados desde a antiguidade para representar o Reino de Deus no mundo, obedecendo a mandamentos que lhes tinham sido entregues pelo Senhor através de Moisés (contudo, nem eles mesmos conseguem obedecer sem falhar!). 

"Não pensem que vim abolir a Lei ou os Profetas; não vim abolir, mas cumprir." (Mateus 5:17, NVI)

Através de Sua obediência infalível a Sua própria Lei e Sua morte, a vida de Jesus foi suficiente para justificar diante d'Ele mesmo não só os israelitas, mas, todas as vidas de todas as pessoas do mundo, em todas as épocas. Portanto, hoje, o Reino de Deus está representado na terra por todos aqueles que creem em Jesus Cristo, em todas as nações, e não mais exclusivamente pela nação de Israel:

"O que acham? Havia um homem que tinha dois filhos. Chegando ao primeiro, disse: ‘Filho, vá trabalhar hoje na vinha’. E este respondeu: ‘Não quero!’ Mas depois mudou de idéia e foi. O pai chegou ao outro filho e disse a mesma coisa. Ele respondeu: ‘Sim, senhor!’ Mas não foi. Qual dos dois fez a vontade do pai? - O primeiro, responderam eles. Jesus lhes disse: Digo-lhes a verdade: Os publicanos e as prostitutas estão entrando antes de vocês no Reino de Deus. Porque João veio para lhes mostrar o caminho da justiça, e vocês não creram nele, mas os publicanos e as prostitutas creram. E, mesmo depois de verem isso, vocês não se arrependeram nem creram nele. Ouçam outra parábola: Havia um proprietário de terras que plantou uma vinha. Colocou uma cerca ao redor dela, cavou um tanque para prensar as uvas e construiu uma torre. Depois arrendou a vinha a alguns lavradores e foi fazer uma viagem. Aproximando-se a época da colheita, enviou seus servos aos lavradores, para receber os frutos que lhe pertenciam. Os lavradores agarraram seus servos; a um espancaram, a outro mataram e apedrejaram o terceiro. Então enviou-lhes outros servos em maior número, e os lavradores os trataram da mesma forma. Por último, enviou-lhes seu filho, dizendo: A meu filho respeitarão. Mas quando os lavradores viram o filho, disseram uns aos outros: Este é o herdeiro. Venham, vamos matá-lo e tomar a sua herança. Assim eles o agarraram, lançaram-no para fora da vinha e o mataram. Portanto, quando vier o dono da vinha, o que fará àqueles lavradores? Responderam eles: Matará de modo horrível esses perversos e arrendará a vinha a outros lavradores, que lhe dêem a sua parte no tempo da colheita. Jesus lhes disse: Vocês nunca leram nas Escrituras? A pedra que os construtores rejeitaram tornou-se a pedra angular; isso vem do Senhor, e é algo maravilhoso para nós. Portanto eu lhes digo que o Reino de Deus será tirado de vocês e será dado a um povo que dê os frutos do Reino. Aquele que cair sobre esta pedra será despedaçado, e aquele sobre quem ela cair será reduzido a pó. Quando os chefes dos sacerdotes e os fariseus ouviram as parábolas de Jesus, compreenderam que ele falava a respeito deles." (Mateus 21:28-45, NVI)   

Mas, o trabalho de Deus não para somente na Sua morte; após morrer, Jesus voltou à vida ressuscitando, para mostrar a todos que Ele tem todo o poder e não pode ser destruído. Ele prometeu ressuscitar da mesma forma e fazer indestrutíveis assim como Ele, dando cidadania em Seu Reino, a todos aqueles que, por crerem n'Ele, se arrependerem de todo o coração dos seus pecados e decidirem obedecer aos Seu mandamentos. 

"Todo o que o Pai me der virá a mim, e quem vier a mim eu jamais rejeitarei. Pois desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas para fazer a vontade daquele que me enviou. E esta é a vontade daquele que me enviou: que eu não perca nenhum dos que ele me deu, mas os ressuscite no último dia. Porque a vontade de meu Pai é que todo o que olhar para o Filho e nele crer tenha a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia". (João 6:37-40, NVI)

O ensino de Cristo, contido no Novo testamento, revela os mandamentos de Deus para todos aqueles que querem adquirir cidadania permanente em Seu Reino. Através do conteúdo dos evangelhos e das cartas dos apóstolos às igrejas de sua época, ficamos cientes de como funciona o Reino do Senhor e de como nós devemos nos comportar diante dos desafios e adversidades deste mundo até o Dia da Sua vinda. 

O Espírito de Cristo opera sobrenaturalmente através do Seu ensino, com poder para convencer do pecado a quem o buscar verdadeiramente; Ele também faz com que este alguém não obedeça mais aos impulsos advindos de seus próprios sentimentos e desejos carnais, e passe a obedecer Sua palavra. 

Ser humano algum tem capacidade de obedecer à palavra de Deus se Ele mesmo não interferir para que isso aconteça, pois Deus é espírito e Sua palavra é espiritual, não pertencendo, portanto, a este mundo material.  

No Dia em que o Rei das nações, Jesus Cristo, mostrar seu rosto para todos os habitantes da terra, quem não tiver se arrependido de suas transgressões de todo o coração, e não estiver buscando viver de acordo com Seu ensino, ficará para sempre fora de Seu Reino; isso implicará num intenso sofrimento, que não terá fim, denominado "morte eterna" ou "segunda morte". 

Leia a Bíblia, e ore, pedindo a Deus que revele Sua vontade!

Missionária Oriana Costa. 

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