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Quando lemos a Bíblia, mais precisamente o primeiro capítulo da epístola do apóstolo Paulo aos cristãos da Galácia, nos deparamos com a expressão "seja anátema". Vejamos o referido trecho em duas versões bíblicas:
Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema. Assim, como já vo-lo dissemos, agora de novo também vo-lo digo. Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema. (Gálatas 1:8,9, ACRF)
Mas ainda que nós ou um anjo do céu pregue um evangelho diferente daquele que lhes pregamos, que seja amaldiçoado! Como já dissemos, agora repito: Se alguém lhes anuncia um evangelho diferente daquele que já receberam, que seja amaldiçoado! (Gálatas 1:8,9, NVI)
Mas ainda que nós ou um anjo do céu pregue um evangelho diferente daquele que lhes pregamos, que seja amaldiçoado! Como já dissemos, agora repito: Se alguém lhes anuncia um evangelho diferente daquele que já receberam, que seja amaldiçoado! (Gálatas 1:8,9, NVI)
Ao verificarmos o significado da tal expressão "seja anátema" em algum bom dicionário, vamos compreender que isso quer dizer que a tal coisa está "reprovada", "condenada" ou "amaldiçoada".
Quando o apóstolo Paulo ensina aos cristãos gálatas que a coisa para a qual ele se referia era anátema ou amaldiçoada, ele não estava querendo dizer que os cristãos deveriam sair pelo mundo afora ofendendo publicamente qualquer ensino religioso que fosse diferente do evangelho verdadeiro de Jesus Cristo.
O apóstolo Paulo, com estas palavras, estava orientando aos cristãos que qualquer outra mensagem diferente (em qualquer ponto) daquela que ele primeiramente lhes havia anunciado sobre a salvação através da fé em Jesus Cristo, ainda que fosse trazida a eles sobrenaturalmente, ou ainda que se o próprio apóstolo voltasse anunciando-lhes algo diferente, esta nova mensagem não estava procedendo de Deus, que não era a verdade.
Através desse ensino, o apóstolo estava alertando aos irmãos que adquirissem o costume de julgar, ou seja, avaliar o que estavam ouvindo e vendo dentro da própria congregação à luz do verdadeiro evangelho, para não trocarem a maneira de proceder segundo a justiça de Deus pela maneira de proceder dos homens, ou por procedimentos religiosos. Filosofias humanas e dogmas religiosos não contribuem de forma alguma para a manutenção da salvação por divergirem totalmente da justiça de Deus que se encontra expressa em Sua palavra.
O apóstolo Paulo, com estas palavras, estava orientando aos cristãos que qualquer outra mensagem diferente (em qualquer ponto) daquela que ele primeiramente lhes havia anunciado sobre a salvação através da fé em Jesus Cristo, ainda que fosse trazida a eles sobrenaturalmente, ou ainda que se o próprio apóstolo voltasse anunciando-lhes algo diferente, esta nova mensagem não estava procedendo de Deus, que não era a verdade.
Através desse ensino, o apóstolo estava alertando aos irmãos que adquirissem o costume de julgar, ou seja, avaliar o que estavam ouvindo e vendo dentro da própria congregação à luz do verdadeiro evangelho, para não trocarem a maneira de proceder segundo a justiça de Deus pela maneira de proceder dos homens, ou por procedimentos religiosos. Filosofias humanas e dogmas religiosos não contribuem de forma alguma para a manutenção da salvação por divergirem totalmente da justiça de Deus que se encontra expressa em Sua palavra.
Este ensinamento, portanto, serve para que a igreja se mantenha alerta quanto à ministração de palavras, ou quanto ao aparecimento de comportamentos e posturas que saiam fora da justiça do Reino de Deus, ainda que aparentem ser muito convincentes e edificantes materialmente falando.
Então, quando nosso autor nos orienta a considerarmos anátema "qualquer outro evangelho" que seja pregado dentro da nossa própria congregação, ainda que seja anunciado por um anjo luminoso ou, surpreendentemente, pela própria líderança da igreja, ele está também nos alertando a buscarmos aprender bem o que o Senhor Jesus nos ensina nas escrituras para que não sejamos enganados!
Somente estando cientes do que está escrito teremos condições de avaliar se um determinado ensino ou comportamento está de acordo com a justiça de Deus ou não, e assim o rejeitarmos ali, se for o caso. Esta rejeição deve ser clara e aparente, contudo, feita com sabedoria, para ser vista e entendida por todos os que congregam sem provocar confusão ou divisão na igreja.
E o mais importante: esta reprovação ou condenação de tudo o que está fora da justiça de Deus dentro da congregação faz parte do processo de santificação da igreja, e deve realmente acontecer para que as pessoas não abandonem a fé movidas pelos sentimentos e desejos de suas almas, e a salvação de todos os que congregam seja mantida, até a volta de Cristo.
Somente estando cientes do que está escrito teremos condições de avaliar se um determinado ensino ou comportamento está de acordo com a justiça de Deus ou não, e assim o rejeitarmos ali, se for o caso. Esta rejeição deve ser clara e aparente, contudo, feita com sabedoria, para ser vista e entendida por todos os que congregam sem provocar confusão ou divisão na igreja.
E o mais importante: esta reprovação ou condenação de tudo o que está fora da justiça de Deus dentro da congregação faz parte do processo de santificação da igreja, e deve realmente acontecer para que as pessoas não abandonem a fé movidas pelos sentimentos e desejos de suas almas, e a salvação de todos os que congregam seja mantida, até a volta de Cristo.
Se continuarmos lendo os capítulos seguintes do livro de Gálatas, vamos observar que o apóstolo Paulo expôs como é fácil trocar a liberdade e a simplicidade do evangelho da salvação por procedimentos advindos da lei mosaica ou de qualquer outro ensino que pareça "materialmente mais atrativo e convincente" do que o ensino de Cristo. Ele nos mostra em sua carta que isso estava acontecendo com os cristãos da Galácia, e que até os mais entendidos na fé no meio deles estavam se deixando levar por práticas que vinham da lei mosaica, e não da fé em Cristo.
Agora, um ponto interessante: os gálatas estavam se deixando levar pelas práticas da antiga lei, e esquecendo a maravilhosa graça do perdão dos pecados concedida a nós por Jesus Cristo, por medo do que os judeus influentes que estavam entre eles iriam pensar de sua nova maneira de viver e ver as coisas no mundo; eles tiveram medo de perder a estima deles e o apoio que eles lhes davam socialmente. Eles ficaram com medo de serem perseguidos, e se deixaram levar por este sentimento!
Por este motivo, nosso apóstolo segue sua carta (capítulos 2, 3 e 4) mostrando a diferença que há entre a justiça de Deus que opera em nós a graça da salvação, e os estatutos da lei que fora entregue por Deus a Moisés; ele fez isso para que aqueles cristãos entendessem o que estava acontecendo entre eles e pudessem se arrepender do mal que estavam deixando entrar em seu meio, e finalmente corrigissem o erro.
Ele explica que a circuncisão (capítulos 2 e 5), e o guardar dias especiais, meses, ocasiões específicas e anos (Gálatas 4:10), eram obras ou rituais da lei e que não tinham poder algum para justificar pessoas de suas transgressões diante de Deus. Ele deixa claro que Jesus Cristo pagou com sua vida pelos nossos pecados e que isso é um presente concedido por Deus aos homens; esta dádiva não pode ser conseguida pela prática de qualquer ritual ou obras materiais, mas pura e simplesmente pela fé que aceita o sacrifício de Jesus como pagamento por todos os pecados da humanidade, cometidos no passado, no presente e no futuro.
Ele explica que a circuncisão (capítulos 2 e 5), e o guardar dias especiais, meses, ocasiões específicas e anos (Gálatas 4:10), eram obras ou rituais da lei e que não tinham poder algum para justificar pessoas de suas transgressões diante de Deus. Ele deixa claro que Jesus Cristo pagou com sua vida pelos nossos pecados e que isso é um presente concedido por Deus aos homens; esta dádiva não pode ser conseguida pela prática de qualquer ritual ou obras materiais, mas pura e simplesmente pela fé que aceita o sacrifício de Jesus como pagamento por todos os pecados da humanidade, cometidos no passado, no presente e no futuro.
Então, a realidade é que os cristãos da Galácia, naquele tempo, ainda não estavam conseguindo ver o Senhor Jesus como Rei e, especialmente, como justificador eterno entre eles, para confiarem n'Ele verdadeiramente e obedecerem aos Seus mandamentos. Eles estavam honrando os judeus influentes da sociedade no lugar de Cristo, e abdicando da simplicidade em buscar a Deus que tinham aprendido através da mensagem do Reino em prol de uma burocratização desta busca a partir dos rituais ensinados na Lei.
Observamos assim que apesar de aparentemente confessarem a Cristo e terem ouvido a mensagem do evangelho, os gálatas ainda não tinham sido libertos da religiosidade, ou, ainda não tinham se libertado da obediência aos estatutos da lei mosaica. Eles ainda estavam presos a práticas que em nada contribuiam para o seu crescimento na fé.
Observamos assim que apesar de aparentemente confessarem a Cristo e terem ouvido a mensagem do evangelho, os gálatas ainda não tinham sido libertos da religiosidade, ou, ainda não tinham se libertado da obediência aos estatutos da lei mosaica. Eles ainda estavam presos a práticas que em nada contribuiam para o seu crescimento na fé.
A consequencia de a maioria dos cristãos gálatas quererem agradar aos judeus influentes que estavam entre eles e não a Deus, foi que dentro de sua congregação começou a haver preconceito, acepção de pessoas, confusões, contendas, tristezas, invejas, violência, e todo o tipo de comportamento que saía fora da justiça de Deus.
O desejo de agradar a homens e não ao Senhor estava deixando um rastro de maldade no meio deles, mas eles mesmos não estavam percebendo; por este motivo o apóstolo fez a diferenciação entre as obras da carne e o fruto do espírito, para que eles enxergassem o engano em que estavam envolvidos.
O desejo de agradar a homens e não ao Senhor estava deixando um rastro de maldade no meio deles, mas eles mesmos não estavam percebendo; por este motivo o apóstolo fez a diferenciação entre as obras da carne e o fruto do espírito, para que eles enxergassem o engano em que estavam envolvidos.
Pontanto, Paulo culmina seu discurso aos cristãos gálatas com as seguintes palavras, descritas nos capítulos 5 e 6 da referida carta:
Foi para a liberdade que Cristo nos libertou. Portanto, permaneçam firmes e não se deixem submeter novamente a um jugo de escravidão. Ouçam bem o que eu, Paulo, lhes digo: Caso se deixem circuncidar, Cristo de nada lhes servirá. De novo declaro a todo homem que se deixa circuncidar que está obrigado a cumprir toda a lei. Vocês, que procuram ser justificados pela lei, separaram-se de Cristo; caíram da graça. Pois é mediante o Espírito que nós aguardamos pela fé a justiça que é a nossa esperança. Porque em Cristo Jesus nem circuncisão nem incircuncisão têm efeito algum, mas sim a fé que atua pelo amor. Vocês corriam bem. Quem os impediu de continuar obedecendo à verdade? Tal persuasão não provém daquele que os chama. "Um pouco de fermento leveda toda a massa". Estou convencido no Senhor de que vocês não pensarão de nenhum outro modo. Aquele que os perturba, seja quem for, sofrerá a condenação. Irmãos, se ainda estou pregando a circuncisão, por que continuo sendo perseguido? Nesse caso, o escândalo da cruz foi removido. Quanto a esses que os perturbam, quem dera que se castrassem! Irmãos, vocês foram chamados para a liberdade. Mas não usem a liberdade para dar ocasião à vontade da carne; pelo contrário, sirvam uns aos outros mediante o amor. Toda a lei se resume num só mandamento: "Ame o seu próximo como a si mesmo". Mas se vocês se mordem e se devoram uns aos outros, cuidado para não se destruírem mutuamente. Por isso digo: vivam pelo Espírito, e de modo nenhum satisfarão os desejos da carne. Pois a carne deseja o que é contrário ao Espírito; e o Espírito, o que é contrário à carne. Eles estão em conflito um com o outro, de modo que vocês não fazem o que desejam. Mas, se vocês são guiados pelo Espírito, não estão debaixo da lei. Ora, as obras da carne são manifestas: imoralidade sexual, impureza e libertinagem; idolatria e feitiçaria; ódio, discórdia, ciúmes, ira, egoísmo, dissensões, facções e inveja; embriaguez, orgias e coisas semelhantes. Eu os advirto, como antes já os adverti, que os que praticam essas coisas não herdarão o Reino de Deus. Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. Contra essas coisas não há lei. Os que pertencem a Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e os seus desejos. Se vivemos pelo Espírito, andemos também pelo Espírito. Não sejamos presunçosos, provocando uns aos outros e tendo inveja uns dos outros. (Gálatas 5:1-26, NVI)
Irmãos, se alguém for surpreendido em algum pecado, vocês, que são espirituais deverão restaurá-lo com mansidão. Cuide-se, porém, cada um para que também não seja tentado. Levem os fardos pesados uns dos outros e, assim, cumpram a lei de Cristo. Se alguém se considera alguma coisa, não sendo nada, engana-se a si mesmo. Cada um examine os próprios atos, e então poderá orgulhar-se de si mesmo, sem se comparar com ninguém, pois cada um deverá levar a própria carga. O que está sendo instruído na palavra partilhe todas as coisas boas com quem o instrui. Não se deixem enganar: de Deus não se zomba. Pois o que o homem semear, isso também colherá. Quem semeia para a sua carne, da carne colherá destruição; mas quem semeia para o Espírito, do Espírito colherá a vida eterna. E não nos cansemos de fazer o bem, pois no tempo próprio colheremos, se não desanimarmos. Portanto, enquanto temos oportunidade, façamos o bem a todos, especialmente aos da família da fé. Vejam com que letras grandes estou lhes escrevendo de próprio punho! Os que desejam causar boa impressão exteriormente, tentando obrigá-los a se circuncidarem, agem desse modo apenas para não serem perseguidos por causa da cruz de Cristo. Nem mesmo os que são circuncidados cumprem a lei; querem, no entanto, que vocês sejam circuncidados a fim de se gloriarem no corpo de vocês. Quanto a mim, que eu jamais me glorie, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, por meio da qual o mundo foi crucificado para mim, e eu para o mundo. De nada vale ser circuncidado ou não. O que importa é ser uma nova criação. Paz e misericórdia estejam sobre todos os que andam conforme essa regra, e também sobre o Israel de Deus. Sem mais, que ninguém me perturbe, pois trago em meu corpo as marcas de Jesus. Irmãos, que a graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com o espírito de vocês. Amém. (Gálatas 6:1-18, NVI)
Concluindo: os cristãos devem julgar anátema o mal em seu meio, e rejeitar toda e qualquer prática, todo e qualquer ensino ou procedimento que saia fora da justiça de Deus revelada em Cristo, deixando esta posição aparente publicamente na congregação. Isso deve ser cumprido a rigor, porém, pacificamente, em mansidão e misericórdia, para que todos possam prosseguir em conhecer a Cristo em paz, e o resultado dessa postura seja o crescimento no amor de Deus e na unidade da fé, que procede do entendimento verdadeiro da mensagem de salvação.
Missionária Oriana Costa.
3 comentários:
Muito bom! Trouxe muita luz sobre esse texto de Gálatas. Graça e paz!
Glória a vós Senhor!!
Texto muito explicativo e edificante! Ajudou-me bastante a compreender o primeiro capítulo de Gálatas, obrigada!
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