By Pastors Wendell and Oriana Costa

terça-feira, 14 de março de 2017

O pecado - Estudo bíblico - Parte 2

Em se tratando de convívio dentro da igreja, a instrução contida na palavra de Deus com relação a discriminação de pecados, ou seja, rejeitar pessoas que cometam certos tipos de pecados (excetuando-se, obviamente, o convívio de cristãos com os de fora da fé), diz o seguinte:


"Já lhes disse por carta que vocês não devem associar-se com pessoas imorais. Com isso não me refiro aos imorais deste mundo, nem aos avarentos, aos ladrões ou aos idólatras. Se assim fosse, vocês precisariam sair deste mundo. Mas agora estou lhes escrevendo que não devem associar-se com qualquer que, dizendo-se irmão, seja imoral, avarento, idólatra, caluniador, alcoólatra ou ladrão. Com tais pessoas vocês nem devem comer. Pois, como haveria eu de julgar os de fora da igreja? Não devem vocês julgar os que estão dentro? Deus julgará os de fora. "Expulsem esse perverso do meio de vocês"". (1 Coríntios 5:9-13, NVI)


O apóstolo Paulo chamou de imoralidade a promiscuidade sexual, aqui conotada como incesto, que foi o ato de um filho ter relações sexuais com a própria mãe, ou um enteado ter relações sexuais com a madrasta. Este pecado foi cometido por um dos homens que frequentava a igreja de Corinto. O texto sugere que a mulher não se entregou ao homem, mas, que provavelmente sofreu violencia, pois, do contrário, Paulo certamente teria ordenado para que os dois fossem expulsos da congregação.

Então, a instrução bíblica deixa bem claro que não devem estar no convívio da igreja pessoas que aceitaram Jesus e se batizaram para confirmar a fé, porém, vivem como indivíduos que não tem o Espírito Santo dentro de seus corações, levando uma vida semelhante aos que andam longe de Deus.

A presença do Espírito Santo dentro de nós é que nos direciona a rejeitar as obras da carne e nos leva ao arrependimento genuíno de pecados, nos impulsionando a andar de acordo com a justiça de Deus e dar o fruto do espírito. É o Espírito de Deus que convence os seres humanos do pecado, da justiça e do juízo, e testifica que a mensagem do evangelho é verdadeira (João 16:8-15).

Pessoas que se dizem evangélicas ou crentes, e assumem serviços eclesiásticos, mas, contudo: se comportam de forma imoral ou são irreverentes, não são generosas, são místicas (colocam tradições religiosas ou mundanas acima da verdade da palavra de Deus), se satisfazem em falar mal dos outros (críticos e fofoqueiros), insistem em continuar na bebedeira e nas farras ou são pessoas desonestas (que mentem ou se corrompem facilmente), devem ser destituídas do exercício de seus serviços, e, se for o caso, expulsas da igreja pela liderança.

Claro que, antes que tomem decisões extremas, as lideranças devem conversar com essas pessoas, e orar, apresentando ao Senhor a situação, para que sejam guiados pelo Espírito de Deus e não pela indignação ou decepção que possam estar sentindo. O Senhor Jesus, no trecho bíblico abaixo, mostra como devemos agir com pessoas que insistem em permanecer transgredindo a palavra de Deus na igreja:

"Se o seu irmão pecar contra você, vá e, a sós com ele, mostre-lhe o erro. Se ele o ouvir, você ganhou seu irmão. Mas se ele não o ouvir, leve consigo mais um ou dois outros, de modo que ‘qualquer acusação seja confirmada pelo depoimento de duas ou três testemunhas’. Se ele se recusar a ouvi-los, conte à igreja; e se ele se recusar a ouvir também a igreja, trate-o como pagão ou publicano." (Mateus 18:15-17, NVI)   

A permanência de indívíduos que não se arrependeram realmente de seus pecados no convívio congregacional influenciará outros a procederem da mesma maneira! Algumas vezes, esses indivíduos nem chegam a ser mesmo expulsos: eles mesmos acabam indo embora por não suportarem o convívio com os irmãos que buscam santidade, ou mesmo por se sentirem rejeitados devido ao comportamento inadequado.

A quem ache muito duro o discurso, e não concorde com a orientação do Apóstolo Paulo em 1Coríntios 5, sobre a qual tratamos no início deste estudo, no entanto, se ela não for cumprida à risca, traz sérios problemas para dentro da igreja, pois, como está escrito: "Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes." (1 Coríntios 15:33, NVI)

Quem se arrepende verdadeiramente de seus pecados pela fé no Senhor Jesus Cristo muda realmente de atitude, pois agora é uma nova criatura que seguirá os passos do Senhor Jesus. No caso dos que estão presos aos vícios, se ao receberem a salvação não conseguirem se libertar imediatamente, de boa vontade irão buscar ajuda para serem libertos ao invés de perturbarem a paz da igreja e influenciarem os irmãos a pecar.


Missionária Oriana Costa - 02/02/2017

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